Episódio de arritmia de Montenegro "não perturba em nada a atividade do Governo"
O ministro dos Assuntos Parlamentares quis este sábado assegurar que o episódio de arritmia cardíaca que, na véspera, acometeu o primeiro-ministro e a pausa de dois dias que Luís Montenegro está agora a observar não perturbam “em nada a atividade do Governo”. Questionado sobre um eventual sinal de desgaste causado pela sucessão de notícias sobre o percurso empresarial do chefe do Executivo, Pedro Duarte afastou, à partida, “qualquer alteração de planos” para a campanha eleitoral que se avizinha.
“Houve um cancelamento de uma agenda ontem à tarde, como compreenderão todos, e o fim de semana, para os governantes, não é um tempo de pausa. Aliás, os autarcas sabem também isso muito bem. E este é um bocadinho especial na medida em que vai descansar hoje e amanhã”, começou por apontar o titular da pasta dos Assuntos Parlamentares, que falava aos jornalistas à margem de uma visita à Associação de Futebol do Porto.
“São apenas dois dias e portanto acho que não perturba em nada a atividade do Governo”, insistiu.
“O senhor primeiro-ministro vai continuar a exercer a sua função de líder da governação sem qualquer mudança e, quando chegar o momento, vai fazer uma campanha eleitoral que, no entender dele e no meu, poderá ser clarificadora e persuasiva junto da sociedade portuguesa”, concluiu Pedro Duarte, escusando-se a confirmar se o primeiro-ministro foi admitido no serviço de urgência de Santa Maria à margem dos procedimentos adotados para os demais utentes.
Candidatura autárquica? “Hoje não é dia para falarmos sobre isso”
Questionado sobre a composição das listas do PSD para as legislativas e o assumido desejo de chegar, no futuro, à presidência da Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte atalhou que não é o momento para “falar sobre isso”
“Já agora, deixem-me lembrar-vos de que eu já não fui candidato às eleições legislativas nas últimas eleições”, prosseguiu.
“Eu tenho estado fora da vida política ativa por decisão própria desde há muitos anos, abri uma exceção com esta missão cívica no Governo de Portugal e só encaro voltar a abrir uma exceção se for, de facto, motivado pelo tal batimento cardíaco e por uma atividade muito grande que possa ter por uma determinada função”, reforçou o governante.
“Não tenho nos meus planos fazer carreira política nem assumir funções políticas só por assumir. Acho que estou numa fase da vida em que posso fazê-lo por uma devoção afetiva e só nessa circunstância é que encaro essa possibilidade”.Pedro Duarte foi também questionado sobre a Operação Mais-Valia, que levou a Polícia Judiciária a fazer buscas na Federação Portuguesa de Futebol. “Não devemos dramatizar. Acho que não teve sequer que ver com a atividade regular da Federação”, retorquiu, depois de fazer a apologia do atuação da Justiça.
Luís Montenegro esteve internado, na sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido a um episódio de arritmia cardíaca. O primeiro-ministro entrou naquela unidade pelas 13h00 e teve alta às 20h40, adiantando que iria “descansar no fim de semana” e “retomar a agenda normal” na segunda-feira.
“Foi um episódio de arritmia cardíaca, que é uma questão que me aflige de quando em vez, muito esporadicamente, mas ao ter sentido os sintomas não havia alternativa”, explicou o primeiro-ministro aos jornalistas, à saída do hospital.
O chefe do Governo recorreria, posteriormente, à rede social X para anunciar estar “a caminho de casa”.
“Mais uma vez testemunhei a excelência do atendimento médico e a competência dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde”, enfatizou.
O presidente da República falou com o primeiro-ministro ao telefone. Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que Luís Montenegro estava “bem” e apenas a precisar de descanso.
“São apenas dois dias e portanto acho que não perturba em nada a atividade do Governo”, insistiu.
Em resposta a uma pergunta sobre um eventual desgaste físico decorrente das polémicas em torno do percurso profissional de Luís Montenegro no sector privado, Pedro Duarte procurou desvalorizar.
“Genuinamente, agradeço e aprecio a vossa preocupação, que acho que é comum a muitos portugueses, mas com toda a abertura e sinceridade acho que não temos nenhuma razão para termos qualquer espécie de preocupação, nem imaginamos que vá haver qualquer alteração de planos que estavam previstos”, frisou o ministro.
“O senhor primeiro-ministro vai continuar a exercer a sua função de líder da governação sem qualquer mudança e, quando chegar o momento, vai fazer uma campanha eleitoral que, no entender dele e no meu, poderá ser clarificadora e persuasiva junto da sociedade portuguesa”, concluiu Pedro Duarte, escusando-se a confirmar se o primeiro-ministro foi admitido no serviço de urgência de Santa Maria à margem dos procedimentos adotados para os demais utentes.
Candidatura autárquica? “Hoje não é dia para falarmos sobre isso”
Questionado sobre a composição das listas do PSD para as legislativas e o assumido desejo de chegar, no futuro, à presidência da Câmara Municipal do Porto, Pedro Duarte atalhou que não é o momento para “falar sobre isso”
“Já agora, deixem-me lembrar-vos de que eu já não fui candidato às eleições legislativas nas últimas eleições”, prosseguiu.
“Eu tenho estado fora da vida política ativa por decisão própria desde há muitos anos, abri uma exceção com esta missão cívica no Governo de Portugal e só encaro voltar a abrir uma exceção se for, de facto, motivado pelo tal batimento cardíaco e por uma atividade muito grande que possa ter por uma determinada função”, reforçou o governante.
“Não tenho nos meus planos fazer carreira política nem assumir funções políticas só por assumir. Acho que estou numa fase da vida em que posso fazê-lo por uma devoção afetiva e só nessa circunstância é que encaro essa possibilidade”.Pedro Duarte foi também questionado sobre a Operação Mais-Valia, que levou a Polícia Judiciária a fazer buscas na Federação Portuguesa de Futebol. “Não devemos dramatizar. Acho que não teve sequer que ver com a atividade regular da Federação”, retorquiu, depois de fazer a apologia do atuação da Justiça.
Luís Montenegro esteve internado, na sexta-feira, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido a um episódio de arritmia cardíaca. O primeiro-ministro entrou naquela unidade pelas 13h00 e teve alta às 20h40, adiantando que iria “descansar no fim de semana” e “retomar a agenda normal” na segunda-feira.
“Foi um episódio de arritmia cardíaca, que é uma questão que me aflige de quando em vez, muito esporadicamente, mas ao ter sentido os sintomas não havia alternativa”, explicou o primeiro-ministro aos jornalistas, à saída do hospital.
O chefe do Governo recorreria, posteriormente, à rede social X para anunciar estar “a caminho de casa”.
É com tranquilidade que estou a caminho de casa para descansar no fim de semana, depois de uma passagem pelo Hospital de Santa Maria, onde tratei um episódio de arritmia cardíaca. Mais uma vez testemunhei a excelência do atendimento médico e a competência dos profissionais do…
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) March 28, 2025
“Mais uma vez testemunhei a excelência do atendimento médico e a competência dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde”, enfatizou.
O presidente da República falou com o primeiro-ministro ao telefone. Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que Luís Montenegro estava “bem” e apenas a precisar de descanso.
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